19 de fev. de 2011

Garoa de Saudade



No silêncio do meu quarto
Neste dia
Em que o sol no alto escureceu
Chove como garoa...
Em minha memória...

Os beijos ternos que demos
As cartas de amor que trocamos
Os abraços sempre desejosos
Os olhares sensuais que cruzamos
Nosso jeitinho insano e carinhoso
Nossos corpos intrepidamente sedentos
Nossa entrega nas longas noites de amor
O ciúme exalado que tivemos
Incontável brisa de emoções
O perfume da cumplicidade
Hoje nostálgicas lembranças
Chagas em nossos corações
Uma tristeza que a alma invade
Coração balbucia é recordação
A alma sangrenta clama...
É saudade!

Coração... Balbucia
Alma sangra... Clama
Tristeza invade..
Nostalgia..
Garoa de saudade.

(Rô Lopes)

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