18 de jan. de 2011

Faz

Deitava-me, nua…sobre nossa cama…
Entre os lençóis, sempre em chama…
Cobria-me sobre a relva de seus pelos…

Minha veste na malícia de seus apelos…
Visitava-me com olhos de inspeção…
Minhas curvas no arrepio da emoção…

Desacreditava-me sua, por tanto amor…
Minha alma se banhava de seu calor…
Inspecionava-me as sardas e em vê-las…

Meu coração sorria no comparar estrelas…
Acariciava-me docemente com sua mão…
Meu corpo nu, nomeado de constelação…

Telma L Moreira

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